segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ONÍRICA


Onde a chave do teu cofrinho?
O ponto de fuga desta paisagem?
Qual norte deste altar... com o quê regas tuas plantas?

Responde que prometo não mais rimar
preces com pregas.
Só assim por dizer estar as pressas.

Prezes estas verbas
que sem cifras
são mais relíquias
que muitas feras

Onde o X do teu tesouro?
O foco das tuas velozes velas?
Quem sabe o porte delas ... como chegas. como partes?

Responde que prometo me calar
sem mais sequelas
nem rudes nem belas
serão minhas as tuas mazelas.